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sábado, 19 de fevereiro de 2011

INFLUENCIANDO PARA NAO SER INFLUENCIADO


INFLUENCIANDO PARA NÃO SER INFLUENCIADO
(Nilton Marchesini)


(ESTUDO PARA JOVENS)

A juventude cristã dos nossos dias está passando por conflitos sem precedentes na história da igreja. A razão disso é que eles estão sendo pressionados a duvidarem da verdade absoluta. Os diversos segmentos da sociedade, como escolas, mídia, cultura, política, etc., estão ensinando sobre a relativização da moralidade e da ética. A frase que está na moda em nosso tempo é: "se der prazer, faça". Com uma ênfase teleológica excessiva, onde o fim justifica os meios, os fundamentos sociais e cristãos estão sendo abalados, colocando em risco a sobrevivência de toda a verdade.
Um desregramento no comportamento social sempre foi registrado, mas nunca como agora, porque pela primeira vez, as pessoas não estão aprendendo mais a diferencias o certo do errado e nem quais padrões de comportamento são certos para todas as pessoas, em todas as épocas e em todos os lugares e a importância da verdade não está sendo mais considerada.
A verdade é que existe um padrão objetivo para determinar o certo do errado e regras morais e éticas fundamentais que operam independentemente da opinião pessoal de cada um. A distinção entre o certo e o errado é:
- Objetiva: defendida fora de nós mesmos – não subjetivamente;
- Universal: Para todas as pessoas e em todos os lugares;
- Constante: Para todas as épocas.
É a partir dessa visão que nossas escolhas dêem ser dirigidas. E é por isto que a maior parte de nossa sociedade, de nossos jovens e de nossas igrejas estão aceitando as falsificações do que é certo e verdadeiro: porque estão cegos quanto a esta visão do modo que apresenta a diferença entre o certo e o errado e as conseqüências de cada um desses caminhos.
E porque mesmo quando percebem que estão errados, continuam preferindo o caminho errado do que o correto? Porque negociar com a verdade atende as exigências das circunstâncias e proporcionam benefícios imediatos, enquanto a opção pelo que é correto parece oferecer benefícios somente a longo prazo. O caminho da contra-mão é apresentado em nossa cultura de maneira atraente e vantajosa, ofertando uma promessa de satisfação imediata, arrastando para trás de si, boa parte da população. A luta entre a satisfação imediata – pecado, e a satisfação à longo prazo – verdade, parece uma luta injusta e desleal, não fosse a certeza de que a verdade sempre prevalecerá. Portanto, ainda há esperança para aqueles que querem influenciar, com as boas novas do evangelho, a esta geração perversa e corrompida. Não é uma resposta rápida nem fácil, mas é uma resposta forte e contagiante, que poderá fazer tanta diferença que mais você acreditar nela e viver em função dela.
Eu gostaria que fosse história de ficção, mas não é. É uma realidade triste e trágica, a estatística de que menos de 20% da população, membros da igreja ou não, afirme manter a virgindade até ao casamento; que um em cada cinco casados já manteve relação sexual fora do casamento; que a idade média para o início da vida sexual baixou de 19 anos, em 1960, para 14 anos, no fim do milênio; que 66% dos jovens mentiram para os pais nos últimos três meses; que 75% dos alunos colam nas provas; e que 60% bebem, freqüentemente, bebida alcoólica, ainda que escondidos; que mais de 50% dos adultos vêem no divórcio uma solução para os conflitos conjugais; que menos da metade dos adolescentes dizem que gostariam de ter um casamento igual ao dos seus pais e que mais de 90% dos jovens acham que o uso de biquíni ou sunga é uma questão puramente cultural, não havendo qualquer pecado nisto.
Uma outra estatística é que os jovens crentes tem 32% mais chance de desenvolver um hábito diário de oração se virem a verdade como absoluta e eterna; que os jovens que aceitam a existência de absolutos morais tem duas vezes mais a probabilidade de ler a Bíblia diariamente; que 98% dos que acreditam em um princípio moral absoluto dizem ter assumido um compromisso pessoal com Cristo; que esses jovens que defendem a verdade absoluta tem 38% mais probabilidade de reconhecer a Bíblia como totalmente exata em todos os seus ensinamentos.
Assim sendo, como agir, para não sofrer a influência de tão devastadora pressão coletiva? A resposta está na aceitação da verdade absoluta e da defesa da moralidade cristã. Qual é a escolha que você vai fazer? a escolha da felicidade ou a escolha da desilusão? É muito importante que você faça esta pergunta para você mesmo, e obtenha a resposta, porque mesmo inconscientemente, é a partir desta resposta que você vai determinar o seu comportamento.
Você já fez a escolha certa? Há também uma outra pergunta que não pode deixar de ser feita: Como distinguir o certo do errado? A resposta a esta questão exige a presença de Deus. É impossível distinguir o padrão universal e constante da verdade e da moralidade sem acreditar na intervenção de Deus. Se a verdade é imutável em todas as circunstancias e universal a todos os indivíduos, então, ela só pode ser resultado da ação de um ser, o único em todo o universo que reúne todos esses pré-requisitos: Deus. Deus não tem a verdade, Ele é a verdade. "Ele é a rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniqüidade; justo e reto é Ele" (Dt. 32:4). A sua revelação para nós, na Bíblia, na encarnação e na razão da existência da igreja mostra que Ele é a fonte de toda a verdade e a origem de toda a moralidade.
Somente quando conseguimos amar a esse Deus de todo o coração e reverenciá-lo com temor, é que conseguiremos saber como distinguir o certo do errado. É por isso que o temor a Deus dever permear nossa vida, na maneira como pensamos, vivemos e falamos.
Partindo desse princípio, já não mais será o que a sociedade diz que será necessariamente o certo. O padrão para os nossos valores éticos e morais deixa de ser ditado pelos homens e passa a ser ditado por Deus. Daí, concluímos que mentir é errado, porque Deus é verdadeiro; que roubar é pecado, porque Deus é honesto; que odiar é pecado, porque Deus é amor; que a injustiça é pecado, porque Deus é justo; que a honestidade é certa e o engano é errado, porque Deus é verdadeiro; que a castidade é moral e a promiscuidade é imoral, porque Deus é puro.
Um fator muito importante não pode ser esquecido: Os preceitos de Deus, isto é, seus mandamentos, não servem apenas para nos dizer: "faça isto", ou "não faça isto". Muito mais do que olhar para a letra da lei, Deus nos convida para olhar além delas, para o princípio universal que se expressa em seus mandamentos: a própria vontade de Deus. Por trás de cada mandamento, há um princípio que explica o porquê de tal mandamento. Por exemplo: por trás do "não matarás", está o princípio do respeito pela vida; por trás de "não darás falso testemunho"; está o princípio da honestidade. A verdade não reside nos mandamentos, reside no próprio Deus. Enquanto você permanecer sob o "guarda-chuva" dos mandamentos de Deus, estabelecidos nas Sagradas Escrituras, estará protegido de muitas conseqüências desastrosas, mas se você não quiser abrigar-se sob esta "capa protetora", é impossível que não venha a sofrer tais conseqüências. A obediência a Deus é o resultado de nossa relação com Ele, e não a causa, e é por isso que produz satisfação de vida. Pessoas que temem ao Senhor de todo o coração são sempre pessoas vencedoras. O relativismo moral pode produzir resultados de satisfação imediata, mas em longo prazo produz sempre pessoas ressentidas, solitárias, culpadas, céticas, confusas e até desmotivadas com a vida. As coisas que são verdadeiras e certas não o são somente por causa de algum benefício que eu possa obter delas, mas são verdadeiras, ainda que me sustem muito mais do que eu possa pagar.
Agora que você já sabe que para ter condições de não só distinguir o certo do errado, mas também de praticar o certo e reprovar o erro, é necessário estar em obediência à Palavra de Deus, talvez você pergunte: como faço para estar sempre debaixo da vontade de Deus? Para isso, você precisa observar três elementos:
1º) Confesse sempre os seus pecados – Se você decidir não mais depender de Deus, não estará na plenitude do Espírito Santo e nem Ele poderá guia-lo, mas se você se arrepender cada vez que falhar e buscar o perdão de Deus, ele vai te ajudar cada vez mais para que você erre cada vez menos, e uma vez confessados os seus pecados, eles serão perdoados (I Jo. 1:9);
2º) Confie em Deus e na direção do Espírito Santo – Deus nos desafia a confiar nele e a entregar a direção de cada área de nossa vida à direção do Espírito Santo, como amizades, namoro, trabalho, desejos, etc. (Ef. 5:18). Isto é estar cheio do Espírito, é querer receber o seu poder para resistir à tentação e fazer as escolhas certas (Rm. 12:1,2);
3º) Continue andando em Espírito – Uma pessoa que está na plenitude do Espírito não pode pensar que não errará jamais. Pelo contrário, deve saber que passará por maiores conflitos espirituais contra o mundo (I Jo. 2:15-17), a carne (Gl. 5:16-21) e o diabo (I Pe. 5:8-9), mas que, na dependência do Espírito Santo, todos esses inimigos serão derrotados, porque o Espírito Santo em nós, já nos fez mais que vencedores (Rm. 8:37).
Para não ser influenciado, o jovem precisa conhecer e aplicar em sua vida, os valores bíblicos que dizem respeito à sua vida pessoal, familiar, sexual, profissional e social. Dentre esses valores, destacamos:

I – OS VALORES BÍBLICOS SOBRE O SEXO
Em termos bíblicos, imoralidade sexual é todo sexo fora do casamento, inclusive sexo pré-nupcial (At. 15:29; I Co. 6:18; 10:8; Ef. 5:3; Cl. 3:5 e I Ts. 4:3).
A lei de Deus que proíbe a imoralidade sexual não foi impetrada para tirar a nossa liberdade ou alegria. Por trás da negativa do mandamento há os princípios positivos do amor, da pureza e da fidelidade que envolvem o sexo, elementos esses que refletem a pessoa e o caráter do próprio Deus (Dt. 7:9; II Tm. 2:13; I Jo. 4:8-9; Hc. 1:13; 3:3).Do amor, porque o sexo deve ser feito entre duas pessoas que se amam e convivem harmoniosamente como marido e mulher. é esse amor que faz com que o sexo seja seguro e permanente (Ef. 5:28). Alguém já disse que Deus inventou o sexo seguro e o chamou de casamento; Da pureza, porque Deus quer que a vida sexual do casal seja pura e bela, com o fim da procriação (Gn. 1:28), da união espiritual (2:24) e da recreação (Pv. 5:18-19) de duas pessoas que se casaram virgens e que vão manter uma relação inquebrável e exclusiva no casamento; Da fidelidade, porque o padrão bíblico para o sexo exige o compromisso entre as duas pessoas, de permanecerem fiéis uma à outra por toda a vida.
Os padrões de Deus para o sexo com amor, pureza e fidelidade no casamento:
- protegem da culpa e promovem recompensas espirituais;
- protegem da gravidez indesejada, dos abortos, do casamento forçado e promovem um ambiente sadio para a criação dos filhos;
-protegem das D.S.T's. e promovem a paz de espírito;
- protegem da insegurança social e promovem confiança;
- protegem da angustia emocional e promovem a verdadeira intimidade (Gn. 2:24)


II – OS VALORES BÍBLICOS SOBRE A HONESTIDADE
A honestidade é medida em relação à natureza e ao caráter de Deus, a fonte da verdade. É ele quem determina que sejamos honestos (Ex. 20:15-16; Lv. 19:11-13). foi Ele quem disse que mentir, roubar e enganar é errado. Deus nunca aprovou a desonestidade (Js. 7:11; At. 5:3,4).
Por trás da negativa do mandamento de não mentir, está o princípio positivo da honestidade (Ef. 4:25; I Co. 6:9,10; Tt. 2:10; Pv. 12:22).
A honestidade é certa e a desonestidade é errada, porque Deus é verdade. A verdade faz parte de quem ele é (Dt. 32:4; Tt. 1:2; Hb. 6:18; Rm. 3:4). Porque Deus é verdadeiro, mentir é uma afronta contra sua natureza e o engano e o roubo são uma afronta e um insulto contra Ele. Portanto, não são as circunstâncias ou as situações que definem a honestidade como moral, a desonestidade como fraude e o roubo como mal.
Os padrões de Deus para a honestidade:
- protegem da culpa e promovem uma consciência limpa (Os. 10:2; Sl. 38:4; Sl. 15:1,2; 24:4);
- protegem da vergonha e promovem um sentimento de realização (Pv. 21:6);
- protegem do ciclo do engano e promovem uma reputação de integridade (Pv. 21:6; 22:1);
- protegem dos relacionamentos arruinados e promovem confiança nos relacionamentos.

Quem fala honestamente o tempo todo, merece confiança o tempo todo. Quem fala honestamente somente uma parte do tempo, não merece confiança em tempo algum.


III – OS VALORES BÍBLICOS SOBRE O AMOR AO PRÓXIMO
O amor ao próximo é uma virtude, não um mandamento, é uma atitude, não uma regra (I Jo. 3:14-15; I Co. 12:31). Poucos negariam isto, mas são muitos os que cultivam o ódio contra alguém, que guardam rancores ou ressentimentos, que desprezam seus semelhantes, que se aproveitam dos outros em certas ocasiões, ou que matam, ferem ou fazem mal aos outros.
Por trás da negativa do mandamento de "não matarás", está o princípio positivo do respeito à vida dos semelhantes. O princípio do amor aponta para a pessoa de Deus (I Jo. 4:8,16; Jr. 31:3; Jo. 3:16). Um dia que amamos alguém nos faz mais feliz do que vinte anos de ódio. As pessoas que não se interessam pelos seus semelhantes são as que têm as maiores dificuldades na vida e são também as que causam o maior mal aos outros. todas as falhas humanas provêem de tais pessoas e suas atitudes.
Os padrões de Deus para ao amor ao próximo:
- protegem dos conflitos e promovem a pez;
- protegem do egocentrismo e promovem satisfação;
- protegem da esterilidade espiritual e promovem a bênção espiritual.


IV – OS VALORES BÍBLICOS SOBRE A JUSTIÇA
Justiça é outra virtude que corresponde ao caráter de Deus (II Ts. 1:6; Dt. 32:4; Sl. 103:6; Sf. 3:5). Todos nós queremos justiça, pelo menos até que a justiça não nos custe um preço que não queremos pagar. São muitos os mandamentos bíblicos que exortam para a prática da justiça (Sl. 82:3; Mq. 6:8; Rm. 13:7; Cl. 4:1; Lc. 6:31; Sl. 37:28; Dt. 36:20). Justiça é o ato de tratar a todos com imparcialidade. Devemos ser imparciais porque Deus é imparcial. Devemos ser justos porque Deus é justo. Ser justo não é tão fácil quanto amar, ser honesto ou misericordioso, porque ser justo é ser mais do que bom. Nem todo ato de bondade é ato de justiça, mas todo ato de justiça agrada aos outros. Paulo declara isto (Rm. ).
Os padrões de Deus sobre a prática da justiça:
- protegem da vingança e promovem uma consciência limpa;
- protegem da culpa e promovem a paz;
- protegem da desonra e promovem a honra.


V – OS VALORES BÍBLICOS SOBRE O RESPEITO
O primeiro mandamento com promessa na Bíblia é o respeito devido dos filhos para com os seus pais (Ex. 20:12 e ). Tratar os outros com respeito é uma virtude que está quase extinta em nossos dias: os homens não respeitam mais os pais, os homens não respeitam mais as mulheres, os alunos não respeitam mais os professores, os motoristas não respeitam mais as leis de trânsito, etc. Devemos mostrar respeito não só pelos indivíduos como também pela autoridade de cada um (Rm. 13).
O respeito ao próximo é o primeiro passo para se chegar ao amor ao próximo. Sem respeito não há amor. Todos gostamos de ser respeitados, mesmo o menor de todos, ou até mesmo o mais culpado de todos. A Bíblia enfatiza o mandamento do amor ao próximo (Lv. 19:32; Rm. 12:10; I Tm. 5:17; Rm. 13:1; I Pe. 2:17). E bem claramente, a Bíblia exige atos de respeito entre os cônjuges e entre os pais e filhos.
Devemos respeitar as pessoas porque todos fomos criados à imagem e à semelhança de Deus e dele recebeu o fôlego da vida, que é o Espírito do próprio Deus (Gn. 1:26,27; 2:7) e criado com dignidade e propósito.
Os padrões de Deus para o respeito a todos:
- protegem da autodepreciaçao e promovem a auto-estima;
- protegem dos relacionamentos prejudiciais e promovem relacionamentos sadios;
- protegem da ofensa o promovem atratividade;
- protegem da condenação e promovem o louvor.


Todos esses cinco elementos: sexo, honestidade, amor ao próximo, justiça e respeito, são estabelecidos por Deus como marcas irremovíveis. Todavia, existem muitos que vivem tentando mudar essas marcas e limites entre o que é aceitável ou não, entre o que é bem ou mal, entre o que é justo ou injusto e entre o que é certo ou errado, segundo suas vantagens individuais e necessidades específicas. O que antes era perversão sexual, agora é simplesmente preferência sexual de cada um, que deve ser respeitada; o que antes era viver em pecado, agora é estilo de vida alternativo; o que antes era obsceno, hoje é arte; o que antes era pecado, hoje é apenas manifestação cultural.
Se você quer influenciar sem ser influenciado, não se sinta indefeso diante dessa maré alta de erros que a sociedade determina como certos, porque nenhuma maré, por mais alta que seja, pode virar o barco onde Cristo é o general e condutor. Se você viver sempre do lado da verdade, a verdade estará sempre do seu lado, e você poderá transmitir esses valores bíblicos com autoridade a esta "geração adultera e perversa" que está desesperadamente esperando por uma solução para si, sem saber para onde ir nem a quem recorrer. As estruturas de nossa sociedade, lares e igrejas estão desmoronando porque estão em rebelião contra Deus. Se você não quer cair juntamente com toda essa estrutura, ou não quer que ela caia, então seja você a reforça-la, contrariando os costumes, as culturas e as influências. Você pode influenciar positivamente as pessoas em pelo menos quatro âmbitos, que são:

I – A INFLUÊNCIA NO ÂMBITO DE SUA CASA
Construa relacionamentos melhores, mais saudáveis, mais amigos e mais íntimos com os seus familiares. Reconheça os efeitos de seus próprios exemplos. Seja um modelo que possa ser imitado. Tente levar os demais desse âmbito ao conhecimento de Jesus Cristo. Comece por endireitar-se a si mesmo, permitindo que o Espírito Santo de Deus identifique e corrija os pontos que em sua visão e seus atos tenham se desviados dos padrões de Deus. Permita que a prática da Palavra de Deus faça parte de sua natureza e de seus hábitos e afirme sempre essas verdades para todos aos que você convive. Agarre cada oportunidade para confirmar suas convicções e compartilhe a verdade "com longanimidade e doutrina" (II Tm. 4:2).

II – A INFLUÊNCIA NO ÂMBITO DE SUA IGREJA
Os membros das igrejas precisam prestar contas uns aos outros e compartilhar a verdade entre si. Você deve se esforçar para ajudar a sua igreja local a cumprir melhor o alvo de transmitir os valores de Deus à esta geração e à geração seguinte. Incentive sua igreja e seu pastor a iniciarem uma ênfase sobre temas éticos para crianças, adolescentes, jovens e adultos. Procure aprender mais para ter condições de capacitar sua igreja, para ajuda-la a rebater os erros da cultura dominante de relativismo e imoralidade e para ajuda-la a comunicar a verdade sobre os padrões de Deus. Compartilhe esses propósitos de tua igreja com outras igrejas e ore por esses propósitos.

III – A INFLUÊNCIA NO ÂMBITO DE SUA COMUNIDADE
A missão do crente é exercida, fundamentalmente, na sociedade. Somos o tempero de Deus na sociedade para evitar que ela azede. Cristo nos chamou para sermos o sal da terra (Mt. 5:13), para contrariar os processos que podem estragar e contaminar nossa comunidade. O mundo está em trevas e não se iluminará por si mesmo. Cristo nos colocou como luz desse mundo (Mt. 5:14). Se você se recusa a se envolver na educação, na mídia, na política, etc., por acha-las contaminadas, você estará apenas contribuindo para que elas se deteriorem ainda mais.
Não se preocupe se for chamado de radical ou de louco. Deus precisa de loucos pelo evangelho, porque é a loucura do evangelho que pode salvar o mundo, mas a sabedoria do mundo é loucura para Deus (I Co. 3:19).
Na nossa cultura ocidental, a tolerância é virtude e a intolerância é vício; a tolerância é a nova medida da moralidade e a intolerância, da intransigência; a tolerância é o símbolo da bondade e da mente esclarecida e a intolerância, do fanatismo. Você poderá enfrentar oposições, mas não desista, porque a defesa da verdade não viola os direitos pessoais nem a liberdade dos outros. Só há direitos pessoais quando há limites morais e padrões objetivos de justiça. Se o mundo te odiar por amor de Cristo, alegre-se nisto (Mt. 10:22; I Jo. 3:13). Também odiaram a Cristo (Jo. 15:18). Ninguém deve sair por aí procurando confronto ou oposição, mas também ninguém deve se surpreender se eles vierem (Pv. 8:13; Gl. 5:13).
O consenso humanista e secular é a força predominante em nossos dias, mas esteja disposto a resistir a ele e a combater contra ele com convicção , zelo e com todas as tuas forças. É preciso também que você escolha cada um dos seus assuntos e que conheça as razões por traz do que está errado (I Pe. 3:15,16), sendo firme em suas convicções, sem ferir ninguém ou nenhum grupo social (Cl. 4:6). Não é as pessoas que você deverá atacar, mas sim, seus princípios imorais ou seus atos errados (I Pe. 3:8,9,16), e mais uma vez digo: não se preocupe, pois não é contra você que eles se levantarão, mas contra a verdade; não é a você que eles rejeitarão, mas a verdade, que é o próprio Cristo. E todos os que se opõem à verdade, mais cedo ou mais tarde serão destruídos. esta certeza nos ajuda a não despreza-los ou odiá-los, mas a termos compaixão deles, por saber que eles estão "perecendo, pois não acolheram o amor da verdade, para serem salvos" (II Ts. 2:10).
Revista-se de toda a armadura de Deus e você estará pronto para endireitar as coisas em tua casa, em tua igreja e em tua comunidade. E que Deus te abençoe. Amém.



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